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Número de casos de febre Chikungunya no Ceará dobra em uma semana

Número de casos de febre Chikungunya no Ceará dobra em uma semana

Número de casos de febre chikungunya no Ceará dobra em uma semana e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) oferece curso sobre Manejo Clínico da Doença

O número de casos confirmados de febre chikungunya no Ceará em 2017 mais que dobraram no intervalo de uma semana. De acordo com boletim epidemiológico divulgada pela Secretaria da Saúde do Ceará nesta terça-feira (4), o estado tem 2.677 registros da doença; na semana anterior, eram 1.281 confirmações.

A doença causou uma morte neste ano, em Fortaleza, em fevereiro. Ainda conforme a secretaria, quase metade dos casos da doença ocorrem na capital cearense, com 1.385 confirmações até a primeira semana de abril. Em Caucaia, são 397 casos.

Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas.

Por se tratar de uma doença introduzida recentemente no Brasil, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançou o curso de Manejo Clínico de Chikungunya. O objetivo é capacitar os profissionais de saúde para que desenvolvam competências para realizar ações de atenção à saúde da população. Dessa forma, o curso aborda as três patologias, a partir do diagnóstico diferencial e respectivos protocolos de atendimento. O conteúdo aponta ainda para a importância da realização da anamnese e exame físico que irão auxiliar no diagnóstico.

O curso é oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrante da Rede UNA-SUS. A iniciativa é fruto da parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria Executiva da UNA-SUS e Fiocruz Mato Grosso do Sul (Fiocruz MS).

É composto por duas unidades. A primeira traz informações sobre a epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, ações de vigilância, organização do serviço de saúde, além de apresentar a importância da educação permanente em saúde.  A segunda unidade aborda casos clínicos, nos quais o profissional poderá refletir sobre a melhor conduta para realizar o manejo de pacientes com suspeita desta doença.

 Matrícula: Inscrições abertas até 31 de dezembro de 2017.

 Carga horária: 30 horas

 Público-alvo: Médico; enfermeiros; assistentes sociais; fisioterapeutas; psicólogos e cirurgiões dentistas.